Nunca
compreendi muito bem isto de se comemorar a passagem dos anos.Enfim,
percebo que seja um pretexto para fazer qualquer coisa de diferente, nem que
seja reunir a família à volta de uma mesa a cantar em coro. É sempre um momento
fofo.Mas há
coisas que odeio nos aniversários.Desde
logo, a versão longa da musiquinha, quando é prolongada com 2 quadras que não
acrescentam nada. E metem uma componente religiosa qua a mim, como ateu, me dá
uma certa comichão.Na na na
na... porque Deus assim quis... bla bla...Amigos, isto
está claramente a mais! Não é preciso! As duas quadrinhas principais cumprem
perfeitamente a função! Só estão a prolongar ao exagero uma coisa que até
estava a correr bem! E a dar ao tio Alfredo mais uma oportunidade de nos massacrar
ostensivamente com a sua pretensa voz de barítono desafinado.A malta
quer é que a cantoria acabe, para malhar no bolo e no champanhe e retomar as
conversas interrompidas quando de repente alguém apagou a luz.
Independentemente de algum prazer que possa tirar desse “happening” social, a marcação da passagem dos anos já me faz pensar que dei mais um passinho para o fim da viagem. Uma espécie de fim de férias, quando se aproxima o dia do regresso. Sinal do tempo: já estou numa fase em que assinalar a data do nascimento faz-me ter saudades do útero quentinho onde tudo começou...
Independentemente de algum prazer que possa tirar desse “happening” social, a marcação da passagem dos anos já me faz pensar que dei mais um passinho para o fim da viagem. Uma espécie de fim de férias, quando se aproxima o dia do regresso. Sinal do tempo: já estou numa fase em que assinalar a data do nascimento faz-me ter saudades do útero quentinho onde tudo começou...